Eleições de 2022 têm recorde de candidatas mulheres; elas são 33% do total

Número é recorde em comparação às últimas três eleições, apesar de a quantidade de homens continuar a somar cerca de dois terços de todas as candidaturas, com 66,69%

Em comparação às eleições de 2018, as porcentagens oscilaram pouco. Nas últimas eleições gerais, o número de candidatas mulheres foi 9.204 (31,65%), contra mais de 19 mil homens, que eram 68,35% dos concorrentes ao pleito. Já em 2014, 8.123 eram mulheres (31,05%) e 18.038 (68,95%), homens.

Além disso, 34 candidatos declararam nome social nestas eleições. Em 2018, quando o recurso foi novidade nas eleições, 29 políticos solicitaram a medida. O nome social é aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas.

Pela primeira vez na história das eleições brasileiras, candidatos negros são maioria no pleito. Eles representam 49,57% dos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para concorrer a diferentes cargos. Além disso, 34 candidatos declararam nome social – aquele pelo qual as pessoas transgênero, travestis e transexuais preferem ser identificadas. A maioria dos candidatos tem entre 45 e 49 anos e 55% chegaram a concluir o ensino superior.

Isadora Albernaz

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