Outubro Rosa: quando devo começar a me preocupar com o câncer de mama?

Doença pode ser silenciosa e exames de rotina em dia são o melhor caminho para mulheres de diferentes idades. Histórico familiar de tumores ginecológicos requer ainda mais atenção

Nódulo endurecido no seio, descarga mamilar, feridas na mama que não cicatrizam e ínguas na axila podem ser os primeiros sintomas do câncer de mama , mas é preciso atenção: a doença nem sempre apresenta sinais! É o que alerta a médica oncologista e especialista em tumores ginecológicos, Mariana Scaranti.

O câncer de mama é o câncer mais comum entre o público feminino

Nódulo endurecido no seio, descarga mamilar, feridas na mama que não cicatrizam e ínguas na axila podem ser os primeiros sintomas do câncer de mama , mas é preciso atenção: a doença nem sempre apresenta sinais! É o que alerta a médica oncologista e especialista em tumores ginecológicos, Mariana Scaranti.

A especialista esclarece que o câncer de mama pode ser uma doença silenciosa, principalmente em estágios iniciais. Essa característica acende o alerta sobre a necessidade de manter uma rotina de saúde, com exames, como a mamografia, em dia. “Exames de rastreamento podem detectar o câncer logo no início e aumentam as chances de cura com um tratamento mais conservador e cirurgia menores”, conta.

“Muitas vezes, esses exames são os primeiros a mostrar que existe um tumor, e não necessariamente a paciente apresenta um sintoma específico”, explica a médica.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a mamografia anual para as mulheres a partir dos 40 anos de idade. Mas o histórico da paciente é essencial para o médico apontar se há necessidade de iniciar uma rotina específica de rastreamento mais cedo, já que o câncer de mama também pode acometer mulheres mais jovens.

Pacientes com histórico familiar de câncer de mama devem discutir com seus médicos qual é o melhor esquema de rastreamento de possíveis tumores de mama; eventualmente, podem ser associados diferentes exames para mulheres mais jovens de alto risco.

Nódulo endurecido no seio, descarga mamilar, feridas na mama que não cicatrizam e ínguas na axila podem ser os primeiros sintomas do câncer de mama , mas é preciso atenção: a doença nem sempre apresenta sinais! É o que alerta a médica oncologista e especialista em tumores ginecológicos, Mariana Scaranti.

A especialista esclarece que o câncer de mama pode ser uma doença silenciosa, principalmente em estágios iniciais. Essa característica acende o alerta sobre a necessidade de manter uma rotina de saúde, com exames, como a mamografia, em dia. “Exames de rastreamento podem detectar o câncer logo no início e aumentam as chances de cura com um tratamento mais conservador e cirurgia menores”, conta.

“Muitas vezes, esses exames são os primeiros a mostrar que existe um tumor, e não necessariamente a paciente apresenta um sintoma específico”, explica a médica.

A Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) recomenda a mamografia anual para as mulheres a partir dos 40 anos de idade. Mas o histórico da paciente é essencial para o médico apontar se há necessidade de iniciar uma rotina específica de rastreamento mais cedo, já que o câncer de mama também pode acometer mulheres mais jovens.

Pacientes com histórico familiar de câncer de mama devem discutir com seus médicos qual é o melhor esquema de rastreamento de possíveis tumores de mama; eventualmente, podem ser associados diferentes exames para mulheres mais jovens de alto risco.

Cerca de 5 a 10% dos casos de câncer de mama são considerados hereditários ou familiares, de acordo com um estudo divulgado pelo National Cancer Institute (NIH). “Esse percentual pode parecer pequeno, mas quando há a mutação, o risco da mulher desenvolver o câncer é alto. Por isso, pacientes diagnosticadas com alguma alteração genética relacionada ao câncer de mama e ovário são orientadas a comunicar a família para fazer o rastreio genético em outros familiares”, afirma Cristovam Scapulatempo Neto, médico e patologista.

e acordo com Mariana, isso permite que sejam traçadas estratégias para diminuir os riscos de desenvolvimento do câncer. A pesquisa da mutação nos genes BRCA1 e BRCA2 é um teste que ficou conhecido a partir do caso da atriz Angelina Jolie. Em 2013, ela revelou que, devido ao histórico familiar de câncer de mama, fez o exame genético e descobriu ser portadora da mutação em BRCA1, que pode estar associada não só a um aumento de risco para câncer de mama, mas também para câncer de ovário.

Após avaliação médica ela se submeteu a duas cirurgias, uma para retirada de ovários e tubas ovarianas e outra para a mastectomia bilateral profilática, ou seja, uma cirurgia para retirada das duas mamas, como forma de tentar evitar o câncer.

Nem todos os casos de paciente com história familiar de câncer trazem a necessidade dessa cirurgia, mas pacientes com mutação no gene BRCA1 podem desenvolver câncer de mama triplo negativo e em idade mais jovem. “Tumores triplo negativos tendem a apresentar uma velocidade de crescimento maior e na maioria das vezes exigem tratamento com quimioterapia. Cirurgias redutoras de risco podem ser discutidas para pacientes com este tipo de mutação”, explica Mariana.

Tumores ginecológicos

Além do câncer de mama, que em 2020 afetou 66,2 mil novas mulheres no Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), há outros tipos de tumores femininos, como os de ovário, endométrio e colo do útero . O câncer de colo de útero é, em sua maioria, causado pelo Papilomavírus Humano, cuja infecção pode ser prevenida de maneira eficaz com a vacinação. A vacina contra HPV já faz parte do calendário do Ministério da Saúde para crianças e adolescentes.

Vale lembrar também que o câncer de colo de útero pode ser diagnosticado precocemente com o exame de Papanicolau. Para câncer de ovário, não existe teste de rastreamento eficaz e, por isso, as mulheres precisam estar atentas aos sintomas relacionados à doença como: dor pélvica, perda de peso inexplicada, empachamento e aumento do volume abdominal pelo acúmulo de líquido. Quanto ao câncer de endométrio, Mariana lembra que o principal sintoma é o sangramento vaginal na pós-menopausa, e ressalta que as mulheres que apresentarem este sintoma devem procurar o ginecologista para melhor investigação.

Em todos esses casos, a oncologista reforça que as mulheres precisam estar atentas à sua rotina de visitas ao médico e de realização de exames de diagnóstico precoce, como a mamografia para o câncer de mama e o Papanicolau para doenças ginecológicas. “O diagnóstico precoce salva vidas”, reforça.

Por iG Delas

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