Você sabia que existem vários tipos de prótese de silicone diferentes? Antes de resolver fazer sua cirurgia, é essencial conhecê-los.
O silicone é o sonho de consumo de muitas mulheres que desejam aumentar o volume dos seios, ou simplesmente seu aspecto. Apresentadas como estruturas de silicone, solução salina ou gel, as próteses mamárias possuem funções que vão além do aumento dos seios. Assim, não existe uma indicação específica para o processo de colocação, mas não é nenhum segredo que a operação faz maravilhas para quem possui a autoestima afetada por isso. Na hora de decidir passar pelo processo ou não, porém, é essencial entender mais sobre os tipos de prótese de silicone.
É normal que muitas mulheres resolvam colocar prótese de silicone depois da gravidez. Afinal, após a amamentação, os seios podem ficar pequenos, flácidos e até mesmo caídos. Nesse sentido, recomenda-se fazer a operação aproximadamente 6 meses depois de amamentar. O silicone também funciona no processo de reconstrução mamária, ou seja, no caso da remoção da mama por causa do câncer de mama.
Seja como for, conhecer os tipos de prótese é crucial na hora de escolher fazer uma mamoplastia de aumento. Isso acontece pelo fato de existir mais de um formato, e cada um é destinado a um perfil diferente. Assim, é importante optar por um que traga o máximo de harmonia para o seu biótipo. Confira abaixo tudo que você precisa saber sobre os tipos de prótese de silicone, bem como os valores, como escolher e as contraindicações da operação.
Tipos de prótese de silicone
Existe toda uma avaliação que deve acontecer antes de iniciar qualquer procedimento de mamoplastia de aumento. Nesse sentido, estuda-se o corpo de quem deseja realizar a operação, bem como os diferentes tipos de prótese. Elas costumam variar de acordo com a forma, perfil e tamanho, sendo a escolha feita junto do cirurgião plástico. Além disso, o cirurgião avalia o tamanho do tórax, tendência ao aparecimento de estrias e flacidez, objetivo da cliente e espessura da pele. O estilo de vida e futuros planos também podem entrar em conta.
Acima de tudo, a colocação da prótese deve ser feita por um médico especialista, regularizado pelo Conselho Federal de Medicina (CRM). Da mesma forma, a prótese deve estar de acordo com os critérios de qualidade, aprovação da ANVISA e prazo de vida útil de pelo menos 10 anos.
Os tipos de prótese de silicone variam entre cônica, redonda e anatômica ou em gota. Da mesma forma, existem ainda subdivisões de acordo com o perfil, o tamanho da base e a dimensão da projeção.
1 – Prótese cônica
A prótese cônica é aquela que possui a menor base e a maior projeção. Nesse caso, ela é mais “pontuda” que as demais, fazendo com que boa parte do volume fique concentrada no centro. Assim, os seios ficam projetados para frente, principalmente na área dos mamilos. Indica-se esse tipo de prótese para mulheres que possuem um leve grau de queda, já que ela os deixa mais empinados.
Mulheres que possuem um tronco mais estreito costumam se beneficiar da prótese cônica, mas mesmo assim, a recomendação ainda precisa de muita avaliação. Dessa forma, o seio não ficará com uma aparência artificial.
2 – Prótese redonda
A prótese redonda é a mais popular, ou seja, a mais escolhida pelas mulheres. Isso acontece pelo fato de preencher igualmente todos os espaços dos seios, bem como deixar o colo marcado e redondo. O efeito é igualmente ideal para dar a impressão de que os seios estão empinados. Além disso, a redonda diminui as chances de aparecerem quaisquer alterações no caso de deslocamento.
3 – Prótese anatômica ou em formato de gota
Por outro lado, a prótese anatômica é a que melhor imita o formato natural dos seios, já que concentra o silicone na parte inferior da mama. Todavia, de nada influencia um resultado excelente na mamoplastia, já que também deixa os seios volumosos, mas ainda naturais. Contudo, ela não costuma ser utilizada em cirurgias que possuem como objetivo deixar o colo mais marcado, pois não preenche o seio por inteiro.
A prótese anatômica é muito utilizada em cirurgias de reconstrução de mama, por mulheres que venceram o câncer ou perderam as mamas de alguma forma.
Perfil da prótese
Existe ainda o perfil da prótese, que é responsável por garantir o resultado final da operação. Classifica-se o perfil entre super alto, alto, moderado e baixo. Quanto mais alto, mais empinada, projetada e artificial fica a mama, sendo esse tipo de perfil indicado para mulheres que possuem um grau de queda dos seios maior que o comum.
Já o perfil moderado e baixo faz com que a mama fique mais plana, sem projeção e marcação do colo. Isso acontece porque esse tipo de perfil possui pouco volume, mas grande diâmetro.
Material das próteses mamárias
Normalmente, a grande maioria das próteses mamárias são feitas de silicone. O material é seguro, resistente e facilmente modelado nos diferentes formatos e perfis disponíveis. Todavia, em situações específicas, utilizam-se ainda as próteses salinas, preenchidas com uma solução de água e sal. Nesse sentido, é comum utilizá-las em cirurgias de reconstrução mamária.
Além disso, existem casos em que a mulher que retirou as mamas não possui pele o suficiente para uma prótese de silicone. Assim, por meio de uma pequena incisão, coloca-se a prótese salina, enchendo-a aos poucos, até que a pele se estenda. Esse tipo de prótese, porém, possui algumas desvantagens, já que é palpável e de redução imediata em caso de ruptura. Nesse caso, ela é apenas uma solução provisória.
Preço
O valor de uma prótese de silicone varia de acordo com o volume desejado e as características da prótese. Normalmente, ela custa entre R$ 1900,00 e R$ 2500,00, mas a cirurgia em si passa de R$ 3000,00 a R$ 7000,00. Diversos aspectos interferem no custo de um implante mamário, como os honorários do cirurgião e da equipe médica, gastos hospitalares, medicamentos prescritos, malhas, exames médicos e as próteses em si.
Contraindicações
O procedimento de colocação das próteses de silicone é contraindicado no caso de mulheres grávidas e que estejam em período de pós-parto ou amamentação, já que deve se esperar pelo menos 6 meses antes de realizar a operação. Além disso, não se recomenda realizar a cirurgia em caso de doenças hematológicas, autoimunes, cardiovasculares e para menores de 16 anos.
Por Amanda Birck