Por que o estresse pode ser um vilão para a sua vida íntima

Todos sabemos que o estresse é um dos grandes males do nosso tempo, e o seu impacto negativo em nossa saúde é uma recorrência. Nosso organismo é influenciado diretamente pelas emoções, que acabam afetando a imunidade da mulher, deixando-a mais propícia às doenças e infeções vaginais. Embora não seja a causa direta das infeções, o estresse leva ao desequilíbrio do pH vaginal, além das alterações na flora vaginal.

“Situações de estresse e de baixa da resistência do organismo, dependendo do impacto, causam alterações do pH vaginal. No caso da vagina, o valor de pH saudável é entre 3,8 a 4,5, ou seja, é ácido”, explicou a Dra. Larissa Cassiano, médica ginecologista e obstetra.

Assim como a ansiedade, o estresse excessivo faz com que aumentem os níveis de cortisol e adrenalina, impedindo as condições ideais para a produção da acidez necessária, levando às alterações tanto na flora quanto no pH vaginal. Com o sistema imunológico deficiente para proteger o organismo, o desequilíbrio da microbiota pode desenvolver infecções como a candidíase.

O pH saudável ajuda a vagina a estimular as boas bactérias, que produzem ácido lático para manter o pH reduzido e ideal. Além disso, controla as bactérias ruins, funcionando basicamente como um sistema de defesa da região íntima, atuando dessa forma como uma barreira de proteção da vagina contra irritações e infecções – complementa a Dra. Larissa Cassiano.

Para preservar a saúde íntima toda mulher dever seguir as seguintes regras:

  • Busque uma dieta saudável para a saúde vaginal.
  • Sexo seguro.
  • Busque tratamento quando aparecerem as infecções.
  • Proteja o pH da vagina.
  • Visite o ginecologista regularmente.

“O suor e o abafamento, uma higiene inadequada, roupas muito apertadas e o uso de antibióticos, também podem ajudar a desregular o pH vaginal. É preciso ficar atenta, pois se estiver um ambiente muito ácido, existe o risco do desenvolvimento de infecções por fungos, como Candidíase. Já se estiver alcalino, a mulher pode contrair Vaginose”, finalizou a Dra. Larissa Cassiano.

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