Creatina para cabelo – Como usar, polêmicas + creatina X queratina

Utilizada como suplemento para exercícios, a creatina é excelente para a energia. Todavia, a creatina para cabelo também é benéfica.

Você já ouviu falar sobre queratina? E creatina? Apesar de possuírem nomes parecidos, as duas proteínas não são a mesma coisa. Todavia, as duas são igualmente benéficas e necessárias para o cabelo. Optimizada para aqueles que praticam exercícios físicos, a creatina potencializa o resultado dos treinos. Mas sua função ainda vai além disso: a creatina para cabelo é a opção ideal para quem busca uma boa forma de agir na reconstrução capilar.

Mesmo que seu uso primário esteja baseado na suplementação vitamínica para treinos, o universo da beleza vem aos poucos introduzindo a creatina para cabelo como uma alternativa de tratamento. Assim, é possível cuidar das madeixas e deixá-las ainda mais fortes e saudáveis. A proteína age combatendo a fragilidade dos fios, bem como recuperando o brilho e eliminando a porosidade. Dessa forma, é oferecida uma solução para aqueles que foram danificados por procedimentos químicos extensivos e agressivos.

Além disso, a creatina também possui partículas muito menos do que a queratina, por exemplo, o que torna sua absorção mais fácil e mais profunda na fibra capilar. Todavia, é importante se atentar às restrições do uso do aminoácido e entender como deve ser administrado corretamente. Confira abaixo tudo que você precisa saber sobre a creatina para cabelo, bem como seus benefícios e a diferença entre a proteína e a queratina.

O que é?

A creatina é um aminoácido composto por metionina, argilina e glicina, substâncias ideais para aumentar a resistência dos fios e o crescimento saudável do cabelo. O organismo humano produz a proteína em pequenas quantidades, mas ligando o processo à energia física. Assim, é comum que ela seja utilizada por praticantes de esportes, com acompanhamento nutricional. Para as madeixas, porém, a creatina ainda funciona como um reparador de madeixas danificadas, principalmente por procedimentos químicos muito agressivos.

Da mesma forma, é possível citar outras proteínas presentes na fibra capilar que são tão importantes para sua composição quanto a creatina, como a queratina. Deficiência de proteínas é muitas vezes o motivo do cabelo se tornar fraco e quebradiço. Assim, quando repostas, é possível recuperar sua estrutura original.

A creatina vem sendo cada vez mais utilizada principalmente por possuir partículas minúsculas, que penetram bem nos fios e diminuem o efeito de saturação. Ele é causado pelo excesso de proteína, o conhecido efeito rebote, o que deixa o cabelo ainda mais duro do que estava antes do tratamento.

Como usar a creatina para cabelo?

É extremamente simples encontrar a proteína para iniciar o tratamento, já que o ativo está presente em boa parte das máscaras capilares focadas em reconstrução dos fios. Todavia, o modo de aplicação pode variar, e é essencial se atentar às precauções e instruções exatas de uso. A creatina não deve ser aplicada excessivamente, já que pode deixar o cabelo rígido e sujeito à quebra, ocasionando o efeito rebote.

Normalmente, porém, a creatina não se encontra isolada, mas sim trabalhando em conjunto com a queratina, funcionando como seu potencializador. O ativo é capaz de alcançar áreas em que a outra substância não penetra, já que suas partículas são consideravelmente maiores, enquanto as da creatina são minúsculas. Assim, a junção dos aminoácidos recupera as madeixas e ainda cria uma camada de proteção contra agressões químicas e climáticas.

Quando utilizar

Não existe um período exato em que a creatina deva ser utilizada, mas é ideal incluí-la nos cuidados dos fios após qualquer procedimento químico que os danifique. São esses alisamentos, permanentes ou colorações, que fragilizam as fibras capilares e tornam necessário o uso do ativo. Além disso, o uso frequente de aparelhos térmicos como chapinha e secador também pode precisar da salvação da proteína, já que eles também são capazes de danificar as madeixas.

Creatina x Queratina

Mesmo que os dois ativos possuam nomes muito parecidos, é importante não confundi-los. Antes de mais nada, a diferença começa pelo tamanho: enquanto a queratina possui moléculas maiores, a creatina é menor, penetrando mais facilmente e profundamente no fio. Todavia, a queratina ainda é igualmente essencial. Representando 85% da composição dos fios, sua ausência ou deficiência pode prejudicar enormemente a saúde capilar.

Seja como for, é normal que ambas ajam em conjunto, atingindo áreas em que uma pode não agir tão bem quanto a outra. A creatina, por exemplo, funciona como um potencializador da queratina: enquanto uma age na superfície da fibra capilar, a outra auxilia na absorção. Assim, é proporcionada uma limpeza intensa e reconstrução completa.

Polêmica da creatina

Apesar de ser um ativo extremamente importante para a saúde capilar, existem estudos que apontam que a creatina é responsável por aumentar a DTH, ou diidrotestosterona. O hormônio localizado nos folículos pilosos é produzido no organismo e possui como função matar as células que produzem fios de cabelo. Isso ocorre de forma que os nutrientes sejam impedidos de chegar aos folículos, diminuindo assim a proteção do cabelo e, muitas vezes, fechando-os completamente.

Mesmo que não aja uma confirmação absoluta de que a creatina seja o motivo das quedas de cabelo, qualquer reação contrária ao ativo deve ser consultada com um médico. Com cautela e sem exageros, o ativo pode fazer maravilhas pelos fios, mas nada que é utilizado em excesso é recomendado. De forma que a vitalidade, brilho e força possam ser recuperados, é necessário administrar o uso da proteína com responsabilidade.


Por Amanda Birck

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