Alunas do curso de Produção de Biojoias realizam coleta sustentável de sementes às margens da PA-275

“A gente tem essa matéria prima em Parauapebas, sem precisar sair, sem alto custo nenhum. Podemos colher nas árvores da nossa cidade e produzir peças de nível alto, um trabalho de primeira linha”, disse a instrutora do curso de Produção de Biojoias, Maria Saraiva, durante a aula prática de coleta sustentável de sementes. A atividade ocorreu na manhã desta segunda-feira, 18, às margens da PA-275.

O objetivo do curso ofertado pela prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden) é desenvolver a cadeia produtiva do artesanato sustentável, promover a qualificação profissional e potencializar a economia criativa em Parauapebas. “Nunca tivemos a oportunidade que estamos tendo hoje: trabalhar com apoio que estamos tendo, poder levar nossas peças às feiras e desenvolver um trabalho com pessoas de baixa renda e que precisam desse apoio social”, destacou a instrutora.

Acácia e tento-carolina foram alguns tipos de dementes recolhidas às margens da PA-275. “A gente trabalha com vários tipos de sementes, tanto silvestre, quanto essas aqui da zona urbana. Com elas produzimos colares, pulseiras, brincos e também dá pra produzir outras coisas como material decorativo: vasos, mandalas e outras peças para decoração”, comentou Maria.

O secretário da Seden, Mariano Junior e a aluna Luciene Padilha apreciaram a coleta. O secretário destacou a importância do curso de produção de biojoia – produto que já é considerado por alguns como “joia do futuro”. “Trabalhar a verticalização da biojoia é muito importante. As alunas tem uma capacidade nata de produzir algo que elas podem vender e ainda agregar valor ao município”, disse Mariano.

“Parauapebas tem um potencial muito grande de matéria prima e a gente não valoriza.  Quando a gente tem um curso, um conteúdo desses, a gente começa a ver com outros olhos, isso é muito bacana. São mulheres que precisam só de um apoio. Na nossa sala mesmo, tem muita gente com potencial e às vezes nem sabe que tem, isso é uma forma de em ponderá-las também, dizer: olha, vocês podem, vocês conseguem”, disse a aluna, Luciene Padilha.

Texto: Rayssa Pajeú

Fotos: Jhonathan Felipe

Assessoria de Comunicação – Ascom/PMP

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