Conheça os diferentes tipos de manchas e as causas de cada uma delas
Manchas de pele é uma queixa comum entre homens e mulheres nos consultórios de dermatologia. Ocasionadas por fatores, como acne, exposição solar, medicamentos ou envelhecimento, elas costumam afetar a autoestima e exigem cuidados específicos. Por isso, as dermatologistas Cláudia Merlo e Paola Pomerantzeff e a esteticista dermaticista Patrícia Elias explicam como resolver esse problema. Confira!
O que são as manchas de pele?
Segundo Patrícia Elias, especialista em hipercromias (processo de formação de manchas escuras), o escurecimento da pele ocorre devido a uma anormalidade na pigmentação natural da pele. Ou seja, acontece quando os melanócitos (células que produzem melanina, responsáveis por dar cor e proteção à pele) sofrem algum estímulo, favorecendo o surgimento de manchas.
A alteração da cor natural da pele pode ser causada por diversos motivos, Patrícia Elias lista alguns deles:
- Exposição excessiva ao sol;
- Alterações hormonais;
- Envelhecimento da pele;
- Queimaduras;
- Picadas de inseto;
- Contato com frutas cítricas;
- Inflamação.
Tipos de manchas na pele e tratamento
Melanoses
Popularmente conhecida como mancha senis, esse tipo é causado devido a excessiva exposição ao sol. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), elas costumam aparecer no dorso das mãos, colo e costas, que são as áreas mais expostas ao sol.
“As melanoses solares são encontradas principalmente em regiões com maior exposição ao sol, pois são resultado do efeito cumulativo da radiação solar, surgindo com o passar dos anos”, complementa a dermatologista Dra. Cláudia Merlo.
Entre os tratamentos indicados para esse tipo de mancha está o laser de luz pulsada, pois é uma das formas mais eficazes no clareamento de manchas resistentes. Além disso, também podem ser indicados pelo médico dermatologista o uso de ácidos na pele.
Fitofotodermatose
Conforme explica Patrícia Elias, as manchas de fitofotodermatose são causadas pela reação de frutas cítricas em contato com o sol. Ainda de acordo com a especialista, para esse caso, os tratamentos indicados são microagulhamento, luz intensa pulsada, ozonioterapia, ledterapia e peelings químicos específicos.
“O microagulhamento é ótimo aliado para tratar as manchas e estimular a produção de colágeno da pele. A luz intensa pulsada, que trabalha diretamente nos locais que existem mais melanina, promove uma coagulação que renova a área, clareando manchas. A ozonioterapia também é recomendada com o intuito de melhorar a qualidade da pele e ajudar a dispensar o pigmento”, esclarece. Além disso, manter a pele hidratada e utilizar o protetor solar também é fundamental durante o tratamento.
Melasma
O melasma é causado devido ao excesso de produção de melanina, influenciado por fatores genéticos, hormonais e exposição ao sol. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), costuma aparecer durante a gravidez ou por causa do uso de pílula anticoncepcional.
Apesar de não ter cura, esse tipo de mancha pode ser tratado com a utilização regular de filtro solar, além de cremes clareadores com Vitamina C e com ação de calmante e antioxidante, conforme explica a esteticista Patrícia Elias.
“É importante não se expor ao sol durante o tratamento. O melasma é uma mancha difícil e requer muito cuidado, por isso, é sempre importante procurar um profissional qualificado e especialista em hipercromias para indicar o tratamento adequado”, enfatiza.
Melanomas
Apesar de sua origem também estar ligada às células que produzem melanina, esse tipo de mancha é cancerígena. “Para identificar o melanoma, preste atenção a pintas que se enquadram na regra ABCDE: apresentando assimetria, bordas irregulares, cores múltiplas, diâmetro maior que 6mm e evolução anormal”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.
Ainda segundo a médica, ao encontrar alguma dessas alterações é importante procurar um dermatologista para receber o diagnóstico e tratamento adequado. “Inicialmente, realizamos a remoção cirúrgica do melanoma, que, dependendo da evolução do quadro, pode ser acompanhada de tratamentos como a quimio, a rádio e a imunoterapia”, explica.
Nevo Ota
O nevo de Ota é uma pinta extensa com coloração amarronzada, azul, verde ou até arroxeada. Apesar de ser frequentemente confundida com manchas, é preciso ficar atento a esse tipo de pinta, pois ela não pode aumentar de tamanho. “Não é possível tratar o nevo de Ota com cosméticos tópicos clareadores, sendo necessário combatê-lo através do uso de tecnologias como o laser Q-Switched, que emite uma energia que atua exatamente sobre os melanócitos”, diz a especialista.
Melanomas
Apesar de sua origem também estar ligada às células que produzem melanina, esse tipo de mancha é cancerígena. “Para identificar o melanoma, preste atenção a pintas que se enquadram na regra ABCDE: apresentando assimetria, bordas irregulares, cores múltiplas, diâmetro maior que 6mm e evolução anormal”, explica a dermatologista Dra. Paola Pomerantzeff.
Ainda segundo a médica, ao encontrar alguma dessas alterações é importante procurar um dermatologista para receber o diagnóstico e tratamento adequado. “Inicialmente, realizamos a remoção cirúrgica do melanoma, que, dependendo da evolução do quadro, pode ser acompanhada de tratamentos como a quimio, a rádio e a imunoterapia”, explica.
Nevo Ota
O nevo de Ota é uma pinta extensa com coloração amarronzada, azul, verde ou até arroxeada. Apesar de ser frequentemente confundida com manchas, é preciso ficar atento a esse tipo de pinta, pois ela não pode aumentar de tamanho. “Não é possível tratar o nevo de Ota com cosméticos tópicos clareadores, sendo necessário combatê-lo através do uso de tecnologias como o laser Q-Switched, que emite uma energia que atua exatamente sobre os melanócitos”, diz a especialista.
Por EdiCase