95,4% dos brasileiros não abrem mão de beijar na hora do sexo

Pesquisa promovida pelo aplicativo Ysos mostra a importância dessa demonstração de carinho e afeto

O beijo é uma das formas mais antigas de demonstração de afeto e paixão em todo o mundo. Prova disso é que neste 13 de abril é comemorado o Dia do Beijo. Porém, sua importância pode variar tanto de cultura para cultura como a maneira que cada pessoa pode encará-lo em suas relações afetivas e durante o sexo. O Ysos,  app que une casais swingers e solteiros para encontros a três ou trocas de casais, promoveu uma pesquisa com seus usuários para descobrir como o beijo é encarado em suas relações. 

A primeira descoberta do aplicativo é que a esmagadora maioria, 95,4%, considera o beijo parte muito importante e fundamental durante o sexo. Para 3,1% é um ato indiferente, ou seja, nem acrescenta nem faz falta e apenas 1,5% dos respondentes consideram que o beijo não é nada importante.

O head de marketing do Ysos, Gustavo Ferreira, conta que para alguns usuários do app, o beijo é uma forma de criar uma conexão mais íntima com o parceiro e alguns consideram, inclusive, como preliminar. Durante um ménage à trois, por exemplo, 49,2% dizem que beijam durante o sexo independente da configuração que ele tenha. “A pesquisa mostra que aqueles que não gostam de beijar em relações a três são 3,1%, é a minoria. O restante, 47,7%, não se importam e seguem apenas o que der vontade na hora”, diz.

O casal Júlio* e Raquel* conta que, para eles, o beijo é algo muito íntimo, já o sexo é diversão. “Durante um ménage, só beijamos um ao outro, tem gente que acha ruim, mas a gente já avisa logo no início”, contam. 

E beijo é preliminar?

Preliminares são importantes, principalmente quando o assunto é o sexo a três ou a troca de casais. Esses momentos iniciais, que precedem a transa, são fundamentais para que tudo aconteça de maneira leve, sem grandes pressões. Prova disso é que para 64,6% dos entrevistados, o beijo é preliminar e só de começar o fogo acende. Mas 35,4% alegam não se importarem muito com isso e encontram outras coisas para esquentar.

O casal Angela* e Roberto* conta que o beijo foi um elemento fundamental em seu primeiro swing. “Logo nos primeiros beijos a gente já percebeu que a combinação tinha dado certo. Até hoje, quando nos encontramos com este casal, trocamos longos beijos”, conta Roberto.

Existem, também, outras versões de beijo que parecem animar o público e ao mesmo tempo geram polêmica. Uma delas é o beijo na orelha que agrada 60% dos entrevistados, porém para 24,6% é algo superestimado e para 15,4% é algo totalmente indiferente e não fazem questão de praticar.

Charles* é uma das pessoas que consideram que o beijo na orelha é algo superestimado. “Uma vez, uma mulher babou tanto na minha orelha que foi difícil me concentrar, quase não fiquei excitado”, relembra.

Outra versão bastante conhecida, mas cercada de tabus, é o beijo grego, como é conhecido o ato de praticar sexo oral no ânus da outra pessoa. Essa versão aparece como uma das preferências do público que respondeu a pesquisa, já que 48,5% alegaram que adoram a prática. No entanto 37,9% se dizem indiferentes à prática e 13,6% acham que é algo superestimado.

Inácio* é do time dos beijoqueiros e conta que sua maior surpresa foi quando encontrou com uma garota que adorava beijo grego e sexo anal, porém não curtia beijo na boca, muito menos realizar sexo oral. “Eu achei bastante curioso e fiquei muito surpreso porque só descobri isso quando a coisa já estava rolando na piscina”.

Ele também se lembra de outra história envolvendo a prática. “Uns anos atrás, estava com uma garota e fui dar um beijo grego nela e fiquei por lá mesmo, de repente ela virou pra mim e disse que se eu quisesse brincar por lá, ela ia querer brincar comigo também, como eu não curto, parei na hora e seguimos de outros jeitos”, conta.

Por iG Delas

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